Quando você está em frente a uma mesa de doces, qual é a sua reação?
Come só um ou perde o controle e come mais do que devia?
O psiquiatra Daniel Barros explicou como o cérebro e a mente podem determinar e influenciar no que a pessoa come e o quanto ela come.
Os hábitos e história de vida de cada pessoa podem influenciar os pensamentos.
Pessoas mais exposta a alimentos saudáveis têm mais facilidade para escolher esses produtos.
No entanto, vale ressaltar, que ter pensamento de gordo ou de magro independe de quantos quilos a pessoa pesa ou de como é seu corpo.
A principal diferença está na questão do controle. No cérebro, existem áreas responsáveis pelo controle e áreas responsáveis pelo impulso.
Quando o impulso de comer é maior do que o controle, a pessoa vai comer; já quem tem pensamento magro consegue se controlar porque vê a bonificação a longo prazo, que é o emagrecimento.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, quem tem a cabeça de gordo geralmente tem pensamentos sabotadores, como “segunda eu começo uma dieta”, “só mais um pouco não fará diferença”, “hoje eu como, mas amanhã não comerei nada” ou “eu mereço”.
O médico alerta, porém, que a escolha é de cada um: ter prazer naquele momento e ter consequências depois, ou ter o prazer depois, por não ter comido e não ter engordado.
Para algumas pessoas, porém, é muito difícil controlar os impulsos – isso acontece porque a vontade de emagrecer perde para as tentações.
Para treinar o autocontrole, de acordo com o psiquiatra Daniel Barros, existem algumas dicas: antes de escolher algo muito calórico, coma primeiro um prato de salada já que é muito mais fácil se controlar com a barriga cheia; além disso, é bom anotar sempre o que come, prestar atenção nos pratos e saber sempre o valor calórico dos alimentos.
Fonte: g1.globo.com